segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Deu no Uol: trecho do livro "Ícone de todo dia: Michelle Obama e o Poder do Estilo"




Livro:  “Ícone de todo dia: Michelle Obama e o Poder do Estilo”
Escritora: Kate Betts
Editora contribuinte de estilo da revista "Time".


Trecho do Capítulo 1 - Primeiras Impressões: Candor e Cardigans


(...) Algumas primeiras-damas precisaram de estilistas e consultores de imagem para guiá-las, enquanto outras, como Nancy Reagan e Jackie Kennedy, chegaram à Casa Branca com seus looks prontos e fluência na moda. Apesar de as duas esposas presidenciais terem refinado suas imagens no período de Casa Branca, elas sabiam exatamente o que queriam transmitir e criaram os seus respectivos looks com a ajuda de designers escolhidos a dedo.


À medida que Michelle começou a substituir as piadas sobre colocar as filhas na cama à noite pelos discursos públicos sobre política pública, ela, paralelamente, foi ajustando seu guarda-roupa, suavizando o visual e reforçando a ideia de acessibilidade por meio de sua roupa. Ela também deixou sua sensibilidade para uma moda mais vanguardista aflorar.

Apesar de seu uniforme diário como administradora hospitalar incluir uma série de 'tailleurs' de tweed feitos sob medida por Peter Soronen e vestidos de Maria Pinto em cores incomuns - muito diferentes dos terninhos de Hillary - todo o figurino executivo foi engavetado em junho de 2008, quando Michelle aportou em um evento beneficente na cidade de Nova York com uma glamourosa túnica de chiffon preta sobre calças fluidas, de Isabel Toledo. Mantendo a coerência do próprio senso de humor, ela substituiu o respeitoso e corporativo colar de pérolas por um cintilante nó de strass criado por Tom Binns, o designer de joias da Irlanda conhecido por seu estilo punk.

Então, ela fez a rota dos programas de entrevistas na TV, deu entrevistas que viraram capa de revistas e em cujas fotos aparecia com seus cardigãs coloridos, blusas sem mangas e sua marca registrada, o cinto largo ao redor do tórax. Ela disse para a revista "Marie Claire" que era cliente da Target [rede de supermercado com linha própria de roupas] e que Stevie Wonder era o seu artista favorito. Ela trocou dicas de moda com as mulheres do talk show The View dizendo que "é divertido se vestir para ficar bonita" e explicou como complementar o vestido de 148 dólares da White House/Black Market que estava usando com alguns broches, para que “alguma coisa acontecesse ali”. Dançou a música "Don't Stop the Music", da Rihanna, com Ellen DeGeneres, e brincou sobre a coleção de globos de neve da filha Sasha. Ela usava rasteirinhas com vestidos de coquetel, colocava broches retrô em seus cardigãs de cores vivas, e continuou reutilizando aquele cinto largo.


Todos estes gestos aparentemente insignificantes na indumentária ajudaram a definir Michelle Obama como uma pessoa que está sempre muito à vontade com o próprio estilo, confortável em seus 1,80m de altura, e pronta para assumir o centro das atenções sem perder a percepção da própria identidade, obtida com muito esforço. A politização das escolhas do figurino de Michelle realmente ganhou vários pontos na semana em que a candidata a vice-presidente Sarah Palin gastou US$150 mil nas lojas Neiman Marcus e Nordstrom em peças de estilistas famosos. Foi exatamente naquele momento que Michelle Obama sentou-se na cadeira do [apresentador de TV] Jay Leno e anunciou que seu look do dia havia custado apenas US$340. "Nós, mulheres, conhecemos a J.Crew [loja popular norte-americana] e sabemos que é possível comprar coisas muito boas pela internet", disse ela, evocando aplausos da plateia.



Evolução de Michelle em imagens


Michelle Obama inspirando a moda
Michelle_obama_election night red_black_dress narciso narcisco rodriguez
O Casal Obama



Michelle com primeiras-damas, reis, presidentes e muito mais

 
Michelle e Carla Bruni um capítulo a parte
Sexy

em família

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